quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

SOBRE OS ESTUDOS DO TARO

Como qualquer sistema humano, o Taro pode ser visto de duas maneiras bem distintas: primeiro, pelo olhar profano que se baseia em sua História e em ideias psicanalíticas; e, segundo, através do olhar iniciático. A principal questão é que ninguém tem a plena certeza das origens do Taro, uma vez que o mesmo parece ter surgido do nada, em pleno século XV (curiosamente).

Na sua visão histórica, o Taro surge permeado pelas virtudes e vícios cristãs (Arcanos Maiores), além de englobar a visão social da época (Cartas Magnas) e de buscar uma visão árabe e de jogos de cartas (Arcanos Menores). Já no seu contesto iniciático, só teremos a certeza do mesmo a partir do, assim chamado, Taro de Marselha (ou francês). Os Taros anteriores ao de Marselha (sic.) nos mostram bem a sociedade medieval e renascentista, e devem serem estudados com o mesmo ímpeto com que estudamos os mais modernos.

Há, portanto, duas vertentes que se olham com desconfiança: aqueles que preferem ver o Taro como uma representação simbólica do inconsciente (ego) e aqueles que olham o Taro como um instrumento puramente iniciático. O primeiro, dificilmente irá querer compreender o Taro como um instrumento de iniciação espiritual, sendo que o segundo deverá, ou deveria, estudá-lo das duas maneiras.

Muito já escrevi sobre os dois assuntos e quanto mais estudo sobre as duas vertentes, mais me maravilho com o seu verdadeiro Mistério. Não quero e nem vou tentar convencer ninguém daquilo que sei sobre suas origens, mas sei que ambas as vertentes se complementam e que não podem serem estudadas separadamente. Cada qual deverá chegar na Verdade através dos seus próprios passos, mas devo lembrar que possuímos dois pés para caminhar. A Verdade é algo que brota dentro de cada um, fruto do nosso esforço em retirar as nossas pedras.

Infelizmente para uns, e felizmente para outros, é impossível estudar o Taro sem estudar a Cabala, a Alquimia, as Religiões, a Yoga, a Magia ocidental e o Misticismo oriental... Não é possível entender a evolução do pensamento Ocidental ao longo dos séculos sem estudar a própria evolução do Taro, desde o primeiro conhecido, passando pelo o de Marselha, Golden Dawn até chegarmos no Taro do Crowley.

Até agora não falei do Taro como instrumento adivinhatório. Bem! É porque isto é o subproduto daquilo que encontramos nele. Qualquer coisa serve como um oráculo desde que devidamente formulado as suas regras, mas esta não era a intenção quando o Taro foi formulado inicialmente.

sábado, 16 de dezembro de 2023

 

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